Ten Cisnando Antonio de Carpes
Registro de Batismo
Florianópolis, Catedral, Livro 7, 1764-1767, fls. 74v e 75, 20-07-1766.Registro de Casamento
Florianópolis, Catedral, Livro 3, 1779-1798, fls 104, 27-10-1887.Registro de Óbito
Florianópolis, SC, Brasil, 13/07/1845, constou que faleceu aos oitenta anos de idade.Transcrição do Óbito - "Certifico que, revendo os livros de assentos de Óbitos da Paróquia de Catedral, encontrei no Livro 9d, 1844-1848, à fls. 26v, um assento do teor seguinte: Aos treze dias do mês de julho de mil oitocentos e quarenta e cinco nesta Matriz de Desterro da Ilha de Santa Catharina faleceu com todos os Sacramentos o Tenente Cisnando Antonio de Carpes, idade de oitenta annos, casado foi encomendado em casa e sepultado no Cemitério publico desta cidade do que para constar mandei lavrar este termo que asignei. O Vigário Nada mais continha o dito assento, e por ser verdade, o afirmo e assino.".
Quando faleceu em 13 JUL 1845, a esposa ainda vivia.
Assinatura do Cisnando
Florianópolis/SC, Catedral, Livro 4, 1798-1809, fls 176**************************************************************************************
Cisnando Antonio de Carpes
Acreditamos que Cisnando tenha nascido poucos dias antes do seu batismo, ocorrido em 27/07/1766, na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Desterro, da Ilha de Santa Catarina, atualmente Catedral Metropolitana de Florianópolis.
Cisnando foi o segundo filho dos imigrantes Simão Pereira de Carpes, natural da Freguesia de São José da Ilha de São Miguel, e de Luzia da Conceição Machado, natural da Freguesia de Santa Bárbara da Ilha Terceira, ambas as ilhas do Arquipélago dos Açores, Portugal.
Era neto pelo lado paterno de Manoel Pacheco, natural da Ilha de São Miguel, e de Francisca Xavier, natural da freguesia de São José da Ilha de São Miguel, ambas as ilhas do Arquipélago dos Açores, Portugal.
Era neto pelo lado materno de Francisco Machado e de Catharina da Conceisão, naturais da Freguesia de Santa Bárbara, da Ilha Terceira, Açores, Portugal.
Cisnando casou aos 21 anos de idade com Perpétua Roza do Sacramento, natural da Lagoa da Conceição, da Comarca do Desterro, Ilha de Santa Catarina. Perpétua era filha dos portugueses Matheuz Vas da Rocha e de Roza do Sacramento Taques, naturais de Quatro Ribeiras, Freguesia de Santa Bárbara, Ilha Terceira, Açores, Portugal.
Cisnando casou no mesmo dia que o irmão Felipe Ago de Carpes e as noivas eram irmãs.
Ano seguinte ao casamento, Perpétua deu a luz à menina Maria Joaquina de Carpes, primeiro descendente de Cisnando e matriarca da ramificação deste pesquisador (Marcos Vinicius Carpes).
Em 31/12/2001, contamos 37 homens vivos, de sobrenome Carpes, descendentes de Maria Joaquina de Carpes, nascida em 1788.
Cisnando ingressou na carreira militar e tornou-se oficial da Coroa portuguesa na Ilha de Santa Catarina, Vila do Desterro.
Foi um homem muito bem relacionado e por várias vezes encontramos registros de padrinho em batismos e casamentos.
Era membro da Venerável Ordem Terceira da Igreja Católica do Desterro, como também seus pais o foram.
Encontramos dezenove registros de filhos de Cisnando e Perpétua na antiga Desterro, dos quais, sete deles com descendentes.
Dos sete filhos de Cisnando que casaram e geraram filhos, seis tiveram descendentes com o sobrenome Carpes.
Cinco perpetuaram os Carpes, dos quais três no estado do Rio Grande do Sul e dois em Santa Catharina.
Cisnando faleceu aos oitenta anos de idade, no sábado de 12 de julho de 1845. A cerimônia fúnebre foi realizada em sua residência e o seu corpo foi sepultado em Catacumba da Venerável Ordem Terceira, em 13/07/1845, no Cemitério Público do Desterro, recém inaugurado em 1844, localizado próximo a atual Ponte Hercílio Luz. Em 1925 este cemitério foi desativado e todos os corpos ali sepultados foram transferidos para o Cemitério São Francisco de Assis.
Cisnando e Perpétua tiveram 19 filhos, e o primeiro recebeu o nome de
Maria Joaquina Carpes
Descendentes
Registro de Óbito Florianópolis, Catedral, Livro 9d, 1844-1848, fls 26, 13-07-1845. Constou o Termo de Sepultamento no Livro 2, 1845-1849, fls 12v, do Cemitério Público do Desterro, Arquivo Público de Florianópolis. Consta no Registro que foi sepultado em Catacumba da Venerável Ordem Terceira.
Registro de Óbito Florianópolis, Catedral, Livro 9d, 1844-1848, fls 26, 13-07-1845. Constou o Termo de Sepultamento no Livro 2, 1845-1849, fls 12v, do Cemitério Público do Desterro, Arquivo Público de Florianópolis. Consta no Registro que foi sepultado em Catacumba da Venerável Ordem Terceira.
Registro de Casamento
Florianópolis, SC, Brasil, Livro 12, fls 18v
Constou também como Anna Medeiros da Costa, no batismo dos netos Theotonio e Maria , filhos de Christovao Nunes Pires e Maria José da Costa.