Selected Families and Individuals

Info. Históricas


Rita Elizia de Carpes

Casamento em São José, livro 3, fls 6v.


Cap Camillo Eusebio de Carpes

REGISTRO DE BATISMO
Florianópolis, Catedral, Livro 18, Fls 112v
Padrinho: Camillo José de Abreu

Foi padrinho de batismo de Julieta Mafra, filha da sua irmã Lydia Amélia Carpes


João de Carpes

Batismo em São José/SC, Livro de 1882-1883, fls 24v.


Alice Carpes

REGISTRO DE BATISMO
Florianópolis, SC, Brasil, Catedral, Livro 31, fls 31

REGISTRO DE CASAMENTO

REGISTRO DE ÓBITO


Nelson Carpes

REGISTRO DE BATISMO
Florianópolis, SC, Brasil, Catedral, Livro 35, fls 42

REGISTRO DE CASAMENTO

REGISTRO DE ÓBITO


Dalila Carpes

REGISTRO DE BATISMO
Florianópolis, SC, Brasil, Catedral, Livro 38, pg 37

REGISTRO DE CASAMENTO

REGISTRO DE ÓBITO


Major Simão Pereira de Carpes


REGISTRO DE BATISMO
Paróquia de São José (Ponta Delgada), Açores, Portugal, Livro de registo de 1736-1741, fls. 175 v

Bilbioteca Publica e Arquivo...
Endereço(s) de correio eletrônico(s):
bpapd@mail.telepac.pt

Exmo. Senhor
Marcos Vinicius Carpes
Marcos.carpes@bol.com.br

S/ Comunicação: 2002.04.17 e 2002.04.19
N/ Referência: 375e/02
Processo: 07.04
Data: 2002.04.24

Assunto: Informações genealógicas

Em resposta aos email de V® Ex®., e a título excepcional, abaixo transcrevemos o registo de baptismo pretendido, actualizando a grafia para uma melhor compreensão:

“Simão, filho de Manuel Pacheco, sapateiro, natural da freguesia de N® Sra. das Candeias da Ilha de Santa Maria [sic*], e de sua mulher Francisca Xavier, natural desta freguesia, nasceu em vinte e três de Abril de mil setecentos e quarenta e um. Foi baptizado em trinta do dito mês e ano nesta igreja de São José, paroquial de seus pais por mim cura nela Manuel de Oliveira Carreiro. Foi padrinho Simão do Rego, casado e morador nesta freguesia e madrinha Margarida da Esperança, filha de Filipe Rodrigues e de sua mulher Teresa da Costa, morador nesta dita freguesia. Foram testemunhas o Reverendo Padre Tesoureiro nesta igreja Manuel Machado e o sineiro André da Silva que comigo assinaram. Era ut supra.

André da Silva, Cura Manuel de Oliveira Carreiro, Manuel Machado

Paróquia de São José (Ponta Delgada), Livro de registo de baptismos, 1736-1741, fls. 175 v.ð

Convém referir que detectámos um erro no assento acima transcrito, pois na ilha de Santa Maria só há 4 paróquias, e em nenhuma o orago é N® Sra. das Candeias (N® Sra. da Assunção; Santa Bárbara; São Pedro; Santo Espírito). No entanto, aqui, na ilha de São Miguel, na paróquia da Candelária o orago é N® Sra. das Candeias. Somente o assento de casamento de Manuel Pacheco com Francisca Xavier é que nos poderá esclarecer essa dúvida.

Com os melhores cumprimentos.

BIBLIOTECA PÚBLICA E ARQUIVO REGIONAL DE PONTA DELGADA
PPM/RFR

OBS. E-Mail recebido em 26 Abril 2002


REGISTRO DE CASAMENTO
- Com Lusia da Conceição Machado - 1762; FALTA TRANSLADO
- Com Ana Maria do Nascimento, Florianópolis, Catedral, Livro 03, 1779-1798, fls 179, em 01-10-1794;
- Com Josefa Rosa, Florianópolis, Catedral, livro 1798-1809, fls 69v, 10-10-1801.

REGISTRO DE ÓBITO
Florianópolis, Catedral, Livro 6d, 1816-1830, as fls 44v, 14-08-1819. O registro revela que fora Sepultado pela Ordem Terceira, provavelmente no Adro (ao seu redor) Igreja, pois nessa época já não mais permitido sepultamentos no interior do Templo. Desterro ainda não tinha Cemitério Público, que foi inaugurado alguns anos depois da sua morte.

*****************************************************************************************
Irmãos da Venerável Ordem Terceira, que conviveram com Simão Pereira de Carpes
- José Pereira e Francisca Antonia
- Miguel Francisco de Magalhães e Maria Laureano Souza Correia
- Manuel Fernandes de Aguiar e Apollonia Maria
- Antonia de Jesus
- Antam Lourenço Rebolo e Rosa da Conceição
- Joaquim Francisco Silveira de S.
- Caetano Silveira de Matos e Catharina de Jesus
- Bernardo José de Oliveira e Magdalena Ignacia
- Antonio Nunes e Maria Tereza da Conceição
- Manoel Fernandes Lemos e Catharia de Jesus


s

Simão Pereira de Carpes
    
O INÍCIO DA FAMÍLIA CARPES NO BRASIL

Simão Pereira de Carpes

Da Imigração

            Atendendo ao pedido das populações da Ilhas do Arquipélago dos Açores e de acordo com os estudos efetuados pelo Conselho Ultramarino, houve por bem D.João V determinar se procedesse o alistamento daqueles que desejavam "passar a América".  

            E Foi expedido a todas as Ilhas dos Açores o Edital Real, e o Alistamento teve início em 20 de fevereiro de 1746.

            Naquele ano, a Ilha de São Miguel, terra natal do nosso ancestral, era composta de 6 Cidades e Vilas, com 21 lugares e 33 Paróquias. Existiam 12.936 habitações e sua população era de 46.415 pessoas,  39.297 maiores e 7.118 menores.

            Em 1747, na dita Ilha, alistaram-se 63 casais, que somados aos parentes, resultaram em 328 pessoas.

            Na Cidade de Ponta Delgada, alistaram-se 47 casais, que resultaram em 257 pessoas.

            Os transportes das Ilhas para Santa Catarina se deram de 1748 a 1756.

          

Do Ancestral

Florianópolis, Terra de Sol e Mar,  Ilha da Magia, da Bela e Santa Catarina, acolheu o primeiro Carpes por volta de 1756, quando ainda era chamada VILA DO DESTERRO.   

Pelo que se tem conhecimento é o avô de todos os Carpes existentes no Brasil

Simão Pereira de Carpes, nasceu em 23 ABR 1741, e foi batizado no dia 30 do mesmo mês na Freguesia de São José, Ilha de São Miguel, Açores, Portugal (Paróquia de São José,Ponta Delgada,Livro de Registro de batismos, 1736-1741, fls. 175v).

Acredito que o pré-nome tenha sido em homenagem ao padrinho SIMÃO do Rego. A madrinha Margarida da Esperança, era  filha de Filipe Rodrigues, e por  coincidência ou não, o primeiro filho de Simão chamou-se Felipe. 

Era filho do Sapateiro Manoel Pacheco, natural da Freguesia da Nossa Senhora das Candeias, paróquia da Candelária ( Veja!)  e de Francisca Xavier, natural da Freguesia de São José, ambas freguesias da Ilha de São Miguel, Açores, Portugal.         

Era neto pelo lado paterno de Manoel Pacheco e de Ursula Paula de Vasconcellos, naturais da Ilha de São Miguel, Açores, Portugal.         

            Na época do alistamento, Simão tinha 6 anos e no ano que findaram os transportes (1756), tinha 15 anos, do que se conclui que o pai não tinha mais do que 40 e a mãe mais do que 30 anos, para que estivessem enquadrados nas condições do Edital Real. 

            As pessoas que imigraram com idade superior a da estabelecida, eram sogros e sogras dos casais alistados. 

            Manoel Pacheco e Francisca Xavier, tinham também um outro filho, de nome Francisco Pacheco. Ainda não conseguimos identificar se ele era mais novo ou mais velho do que Simão. Identificamos, no entanto, que Francisco manteve o sobrenome Pacheco em todos os filhos batizados na Ilha de Santa Catarina.

            Não sabemos o que inspirou Simão a adotar o sobrenome Carpes, muito embora ainda não tenhamos identificado o nome de nenhum ascendente da sua mãe Francisca Xavier. 

            

Na vigência do Primeiro Casamento

              

              O primeiro registro de que o nosso ancestral Simão Pereira de Carpes morava na Ilha de Santa Catarina, foi quando batizou o primeiro filho em 1763, chamando-o de Felipe Ago de Carpes. Esse registro de batismo, como os dos demais filhos, continham informações riquíssimas a respeito dos ascendentes diretos.

            Naquele ano, Simão estava com 22 anos e já era casado com Luzia da Conceição Machado, nascida por volta de 1744 na Freguesia de Santa Bárbara, Ilha Terceira, Açores Portugal. Não encontramos o registro de casamento no Livro correspondente da Matriz do Desterro. As demais Freguesias da Ilha de Santa Catarina  não possuem arquivos de casamentos anteriores a 1763.

            No domingo de 27/07/1766, Simão e Luzia foram novamente à Igreja de Nossa Senhora do Desterro, atual Catedral Metropolitana, e solicitaram ao Pároco Marcelino de Souza Abreu, que procedesse o batismo do  segundo filho, que recebera o nome de Cisnando Antonio de Carpes, do qual somos descendentes.

Em 12/10/1767, Simão e Luzia conduziram à Pia Batismal  os filhos João Pereira de Carpes e José Carpes;

Em 1768, Henrique Carpes;

Em  1769, Duarte Carpes;

Em 1771, Ignacio Carpes.

E por volta de 1775, Escolástica Joaquina de Carpes.

         Só encontramos descendentes dos três primeiros filhos, Felipe, Cisnando e João.

         Felipe e Cisnando foram militares, oficiais da Guarda Nacional, casaram no mesmo dia, em 07 Outubro de 1787, com as irmãs Anastácia  e Perpetua Roza do Sacramento, filhas dos portugueses Matheos Vas da Rocha e Roza do Sacramento Taques, naturais da Freguesia de Santa Beatris, Ilha Terceira, Açores, Portugal. 

          O terceiro filho, João Pereira de Carpes, casou com Maria Angélica de Oliveira, natural de Lages, SC, Brasil. Ainda não localizamos a data e o local do casamento, mas que provavelmente ocorrera em Lages/SC,  onde  os dois primeiros filhos foram batizados. O terceiro filho de João, de nome Manoel, foi batizado em Cachoeira do Sul, RS, Brasil, onde fixou residência e criou raízes.  

Em 1778, Simão Pereira de Carpes estava Sargento-Mor (ou Major) de Granadeiros, no Regimento de Infantaria de Linha da Ilha de Santa Catarina. 

Moradores do  Desterro, Simão e Luzia, eram membros atuantes da  Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, que é a mais antiga das confrarias religiosas criadas na Ilha de Santa Catarina.

Luzia  da Conceição Machado, faleceu em 07/07/1794,  quando tinha aproximadamente cinqüenta anos de idade. O seu corpo foi encomendado e sepultado pela Ordem Terceira.

Numa entrevista em 11 ABR 2002, com o Padre José Artolino Benzem, vinculado a Arquidiocese de Florianópolis, os membros da Ordem Terceira, compostos de Casais Leigos, no período que compreendia o século XVIII e início do século XIX, eram sepultados no interior da Igreja onde funcionava a Ordem.

Segundo o Historiador catarinense Oswaldo Rodrigues Cabral, em sua edição de 1945 sobre A Venerável Ordem Terceira, o sepultamos dos irmãos terceiros, compreendidos entre 1792 a 1815, deram-se no interior da Capela da Ordem. Que quando da mudança em 1815 para a nova igreja, vieram também os ossos dos irmãos defuntos, e logo se iniciaram as obras para a construção das Catacumbas á frente da igreja (1817),, muito embora ocorrera ainda muitos enterramentos no interior do templo, bem como no Adro.

Do Segundo Casamento

         Simão Pereira de Carpes, casou novamente em 01/10/1794,  com a  Portuguesa Ana Maria do Nascimento.

         Ana era viúva de Silvestre Soares, tinha cinqüenta e quatro anos e era natural da Ilha do Faial, Arquipélago dos Açores, Portugal.

         Em 08/05/1800, Ana Maria do Nascimento, faleceu na Vila do Desterro,  aos sessenta anos de idade.

Do Terceiro Casamento

Viúvo pela segunda vez,  casou com Josefa Rosa,  no sábado de 10/10/1801, na Igreja Matriz do Desterro, atualmente Catedral Metropolitana de Florianópolis, em Santa Catarina.

         Josefa era filha de Pedro Machado Ferreira e de Florência Maria, brasileiros naturais de São José da Terra Firme.

A partir de então, Simão se mudou da Vila do Desterro para a Vila de São José, onde fixou residência.

Os registros de Batismo de 1801 a 1803, da Paróquia de São José, foram perdidos; Acreditamos que o primeiro filho de Simão e Josefa, Henrique Pereira de Carpes, tenha nascido nesse período.

Em 30/01/1804, Simão e Josefa dirigiram-se a Igreja Matriz de São José da Terra Firme, e batizaram a filha Maria Carpes,  nascida em 24/01/1804, na mesma freguesia.

Em 10/09/1805, nasceu Ignacia Carpes, que foi batizada 08 dias após o nascimento. 

Em 07/09/1807, nasceu Felizardo Pereira de Carpes e foi batizado em 20 de setembro do mesmo ano.    

            Não encontramos o registro de batismo do quinto filho de Simão e Josefa, Hipolito Pereira de Carpes, que ocorreu por volta de 1816.

Só encontramos descendentes dos filhos  Henrique Pereira de Carpes e Hipolito Pereira de Carpes.       

Em 14 de agosto de 1819, Simão Pereira de Carpes faleceu em Santa Catarina, na Vila de São José da Terra Firme. Seu corpo foi encomendado e sepultado pela Ordem Terceira, na Vila do Desterro. Nesta época a Venerável Ordem Terceira já tinha Igreja própria, inaugurada em 1815 na rua Felipe Schmidt (Igreja de São Francisco). Ainda não sabemos se Simão foi sepultado no interior do Templo ou no Adro.

Registros de CARPES antes de Simão

            Em data anterior ao nascimento de Simão Pereira de Carpes, 1741, constatamos registros de Carpes na França, Inglaterra, Alemanha, Prússia e México.

Marcos Vinicius Carpes

Pesquisador

marcos.carpes@bol.com.br


 


Luzia da Conceição Machado

REGISTRO DE NASCIMENTO
Santa Bárbara, Ilha Terceira, Açores, Portugal, 1744
Localidade de Nascimento confirmada quando do registro de batismo dos filhos Felipe Agostinho de Carpes e Cisnando Antonio de Carpes, quando foi mencionado pelo casal Simão pereira de Carpes e Luzia da Conceição Machado, que a mãe era natural de Freguesia de Santa Bárbara, na Ilha Terceira e não, em Quatro Ribeiras, como outros pesquisadore mencionam.

REGISTRO DE CASAMENTO
Por volta de 1762 - A data de casamento foi estimada, de modo que Simão chegou a Desterro em fevereiro de 1754 e seu primeiro filho nascera em 1763, quando foi batisado como filho legítimo de Simão Pereira de Carpes e Luzia da conceição Machado. Se eles não fossem casados, o Páraco não teria constado no registro como filho legítimo. Refiro-me a todos os filhos do casal.


REGISTRO DE ÓBITO
LIVRO 1d, 1792-1799, fls 27v e 28, 07-07-1794.
Luzia e o marido Simão eram membros leigos da Ordem Terceira de São Francisco de Assis, do Desterro e aunto faleceu, segundo o registro de óbito, foi sepultada pela Ordem no interior do Templo, hoje Catedral Metropolitana. A história revela que, quando da inauguração do Templo da Ordem Terceira (1815) na Rua Felipe Schmidt, em Florianópolis, os irmãos terceiros sepultados na Catedral, foram removidos para o novo templo recém inaugurado.

http://www.familysearch.org/Eng/Search/frameset_search.asp
Event(s):
Birth: < 1744> Sao Jose, Ilha De Sao Miguel, Ponta Delgada, Portugal

Christening:
Death: 07 JUL 1794

Burial:
Pai, segundo o Site acima; MANOEL JOSE GARCIA


Duarte Carpes

REGISTRO DE BATISMO
Florianópolis, SC, Livro 8, 1767-1771, fls 226


Ignacio Carpes

REGISTRO DE BATISMO
Florianópolis, SC, Livro 8, 1767-1771, fls 294


Henrique Pereira de Carpes

Os Registros de Batismo de 1801 a 1803 foram perdidos
Constou no registro de sepultamento do filho João Pereira de Carpes, que era morador do Estreito.

É bem possível que Rita Carolina de Carpes, seja sua filha.

Henrique PEREIRA CARPES
Sex: M

Event(s):
Birth: Abt. 1773
Florianopolis, Santa Catarina, Brazil

Parents:
Father: Simao PEREIRA CARPES
Mother: Luzia Da Conceicao MACHADO

Film Number: 1761002

Nos apontamentos do pesquisador Amarante Carpes, de Santa Maria, RS, encontrei a data aproximada do nascimento de Henrique como Agosto de 1768
O Site http://www.myheritage.com.br/person-3007254_1_5939882/henrique-pereira-de-carpes#!info informa o ano de nascimento de Henrique como 1773 em Desterro e não informa a origem dessa informação. (Em 06/03/2012). Possivelmente seja filho de Simão com Francisco Xavier.


Escolastica Joaquina Carpes

Ecolastica Joaquina CARPES
Sex: F

Event(s):
Birth: Abt. 1775
Florianopolis, Santa Catarina, Brazil

Parents:
Father: Simao PEREIRA CARPES
Mother: Luzia Da Conceicao MACHADO

Film Number: 1761134


Tenente Felipe Ago de Carpes

Registro de Batismo na Catedral de Florianópolis, Livro 6, 1759-1764, fls 116v e 117.

Registro de Casamento na Catedral, Livro 3, 1779-1798, as fls 104 e 104v.

Registro de Óbito
Na encontrei revendo o arquivo da Catedral, livro 6d, 1806-1830, de 1827 (pg 160v) a 1830 (pg 200).

Felipe Ago de Carpes, foi o primeiro CARPES batizado em solo brasileiro, cujo evento aconteceu no domingo de 07 de agosto de 1763, na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Desterro, atualmente a Catedral Metropolitana de Florianópolis. Não foi mencionado no registro de batismo a idade que tinha.
Ainda não encontramos em nossa pesquisa outro CARPES com o pré-nome Felipe. Acreditamos que o seu pai Simão tenha escolhido esse nome como forma de homenagear o progenitor da sua madrinha de batismo Margarida da Esperança, filha de Filipe Rodrigues.
Foi o primeiro filho dos imigrantes portugueses Simão Pereira de Carpes (22 anos) e Luzia da Conceição Machado (19), naturais das Ilhas de São Miguel e Terceira.
Aos 24 anos, casou-se com Anastácia Joaquina do Sacramento, de pouco menos de 15 anos, filha dos imigrantes portugueses Matheus Vaz da Rocha e Rosa do Sacramento Taques, naturais da Ilha Terceira.
Encontramos registro de 16 filhos de Felipe e Anastácia, sendo que 6 deles morreram antes dos 7 anos.
Felipe era Tenente, oficial da Coroa Portuguesa, destacado na Ilha do Desterro.
Ficou viúvo de Anastácia, por volta de 1822, casando novamente com a descendente portuguesa Francisca Joaquina de Oliveira, em 01 de outubro de 1823, quando já tinha 60 anos.
Não resultaram filhos desse casamento.
Faleceu por volta de 1828, cuja data precisa ainda não dispomos.


Anastácia Joaquina do Sacramento Rocha

REGISTRO DED NASCIMENTO
Lagoa da Conceição, Desterro, Florianópolis, SC, Livro 3, 1770-1780, fls 35v e 36, 24-01-1773.

REGISTRO DE CASAMENTO
Catedral, Desterro, Florianópolis, SC, Livro 3, 1779-1798, fls 104 e 104v.

REGISTRO DE ÓBITO
A sua morte aconteceu no período compreendido entre 1816 a 1823.
Em 1816 foi o último registro encontrado de batismo de filho de Anastácia, que era o da menina Camilla Carpes, nascida em 08-01-1815 e batizada 19 dias depois e falecida com 1 ano e nove meses.
Em 01 OUT 1823, Felipe, viuvo de Anastácia, casa novamente com Francisca Joaquina de Oliveira.
Acredito que a data da morte de Anastácia esteja próxima do segundo casamento de Felipe que precisava de uma nova esposa que o ajudasse a criar seus filhos menores.


OBS ANASTÁCIA ROSA DA CONCEIÇÃO, nome informado no registro de batismo do neto Joaquim de Oliveira e Joaquim de Carpes (Desterro, 1837-1843, fls 085)

OBS ANASTÁCIA DA CONCEIÇÃO, nome informado no registro de batismo do neto Manoel Carpes Rodrigues (São José, Livro de 1829-1837, fls 103).

OBS ANASTÁCIA ROSA, nome informado no registro de batismo do neto Firmino de Oliveira.

OBS. Anastácia Joaquina do Sacramento Rocha

OBS ANASTACIA ROZA DO SACRAMENTO, informado no Batismo do filho João Bento Rodrigues. Livro de São José, de 1829-1837, fls 189. No mesmo registro, o padre ia colocar Rocha, corrigindo com "digo, Roza do Sacramento".

OBS ANASTACIA MARIA, nome informado no registro de batismo da neta Maria Bernardes, filha de Damiana Joaquina de Carpes (Livro de São José, de 1829-1837, fls 169v).

OBS ANASTACIA ROZA DO SACRAMENTO, informado no casamento de José Pereira Carpes (Desterro, livro 4, 1798-1809, fls 172v).

OBS ANASTACIA JOAQUINA, informado no casamento da filha Caetana Joaquina Carpes com Joaquim Antonio de Oliveira (Florianópolis/SC, Catedral, Livro 5, 1809-1839, fls 204).

OBS ANASTACIA JOAQUINA DO SACRAMENTO, informado no batismo da neta Clarinda, filha de José Pereira de Carpes com Esperança Clara Rebollo.


Manoel Carpes

REGISTRO DE ÓBITO
Florianópolis, antiga Desterro, SC, Livro 2D, fls 179 Sepultado na Igreja em cova das almas.


Manoel de Carpes

REGISTRO DE BATISMO
Desterro, Florianópolis, SC, Brasil, Livro 11, fls 232v


Camillo Carpes

REGISTRO DE BATISMO
Florianópolis, SC, Livro 12, 1802-1810, fls 75
Foi Padrinho José Pereira de Carpes

REGISTRO DE ÓBITO
Florianópolis, SC, Brasil, Catedral, Livro 1804/1816, fls 59
Sepultado no interior da Igreja em cova das almas.


Joanna de Carpes

REGISTRO DE BATISMO
Florianópolis, SC, Livro 12, 1802-1810, fls 93v


Joanna Carpes

REGISTRO DE BATISMO
Florianópolis, SC, Livro 12, 1802-1810, fls 125v
Foram padrinhos Cisnando Antonio de Carpes e Perpétua Rosa.

REGISTRO DE ÓBITO
Florianópolis, SC, Livro 6D, de 1816-1830, fls 6
A menina Joanna, de 7 anos e 4 dias, foi sepultada na Igreja Matriz do Desterro (Catedral) em cova das almas.


Jeremias Carpes

REGISTRO DE BATISMO
Florianópolis, SC, Catedral, Livro 12, fls 152


Camilla Carpes

REGISTRO DE BATISMO
Florianópolis, Catedral, Livro 12, fls 212


Manoel Pacheco

Constou nos Registros de Batismos do netos Manoel Pacheco e Anna Pacheco, filhos de Francisco Pacheco, que é natural da cidade de Ponta Delgada, Frequesia de São José, Ilha de São Miguel, Açores, Portugal, Bispado de Angra.

Constou em todos os Registros de batismos dos netos, filhos de Simão, que era natural da Ilha de Santa Maria, Açores, Portugal.

A mensagem eletrônica recebida em 26 ABR 2002, da BIBLIOTECA PÚBLICA E ARQUIVO REGIONAL DE PONTA DELGADA, PPM/RFR, transcrita abaixo, esclarece a divergência de informação contada pelos filhos Francisco e Simão, ao confirmar a naturalidade de Manoel Pacheco na Ilha de São Miguel, Freguesia de Nossa Senhora das Candeias, Paróquia da Candelária.

"Simão, filho de Manuel Pacheco, sapateiro, natural da freguesia de N® Sra. das Candeias da ilha de Santa Maria [sic*], e de sua mulher Francisca Xavier, natural desta freguesia, nasceu em vinte e três de Abril de mil setecentos e quarenta e um. Foi baptizado em trinta do dito mês e ano nesta igreja de São José, paroquial de seus pais por mim cura nela Manuel de Oliveira Carreiro. Foi padrinho Simão do Rego, casado e morador nesta freguesia e madrinha Margarida da Esperança, filha de Filipe Rodrigues e de sua mulher Teresa da Costa, morador nesta dita freguesia. Foram testemunhas o Reverendo Padre Tesoureiro nesta igreja Manuel Machado e o sineiro André da Silva que comigo assinaram. Era ut supra.

André da Silva, Cura Manuel de Oliveira Carreiro, Manuel Machado

Paróquia de São José (Ponta Delgada), Livro de registo de baptismos, 1736-1741, fls. 175 v.ð

Convém referir que detectámos um erro no assento acima transcrito, pois na ilha de Santa Maria só há 4 paróquias, e em nenhuma o orago é N® Sra. das Candeias (N® Sra. da Assunção; Santa Bárbara; São Pedro; Santo Espírito). No entanto, aqui, na ilha de São Miguel, na paróquia da Candelária o orago é N® Sra. das Candeias. Somente o assento de casamento de Manuel Pacheco com Francisca Xavier é que nos poderá esclarecer essa dúvida.
BIBLIOTECA PÚBLICA E ARQUIVO REGIONAL DE PONTA DELGADA
PPM/RFR

OBS. E-Mail recebido em 26 Abril 2002
Em novo e-mail datado de DEZ/2009, foi-nos informado do Registro de Casamento de Manoel Pacheco e Francisca Xavier, ocorrido em 08/04/1731, registrado às folhas 08 do Livro de Casamento de nð 3, do período de 1730 a 1745, no qual se confirma e corrige a dúvida acerca da naturalidade de Manuel Pacheco, que na realidade, fora batizado na paróquia matriz da Assunção, Vila do Porto, Ilha de Santa Maria.

*1672
+1742


Testemunha de Casamento
1) Manoel Pacheco ou homônimo, testemunha do casamento de Francisco José de Souza e Tomazia .... da Conceição, ocorrido em 01-07-1767, ambos naturais da Freguesia ...ilegível... do Bispado do Porto. Livro Catedral, Florianópolis, 1767-1779, fls 3v e 4. (foto da assinatura mvc-751f, de 22-05-2002).

2) Manoel Pacheco ou homônimo, testemunha do casamento de Antonio de Souza Baroso de Carvalho, com Anna Joaquina, ocorrido em 16-07-1773. Ele filho de Antonio Cardoso Baroso e de Maria Ferreira, ambos naturais e batisados na Freguesia de Nossa Senhora do ... ilegível... da Ilha de São Miguel, Açores, Portugal. Livro Catedral, Florianópolis, 1767-1779, fls 87.

3) Manoel Pacheco ou homônimo, foi testemunha do casamento de Antonio Paulino e ...ilegível..., em junho de 1778 (2. registro de casamento em espanhol, por ocasião da invasão espanhola em Santa Catarina); Livro 1767-1779, fls 156v e 157.


Francisca Xavier

Constou nos Registros de Batismos do netos Manoel Pacheco e Anna Pacheco, filhos de Francisco Pacheco, que é natural da cidade de Ponta Delgada, Frequesia de São José, Ilha de São Miguel, Açores, Portugal, Bispado de Angra.

* 1682
+ 1757


Ursula Paula de Vasconcellos

Dados extraídos do FamilySearch, pesquisador
Valdenei Correa SILVEIRA
Av. Nove de Julho, 2021 - ap. 133 Bairro Bela Vista 01313-001 - S?o Paulo - SP


Matheuz Vas da Rocha

REGISTRO DE BATISMO

REGISTRO DE CASAMENTO

REGISTRO DE ÓBITO
Florianópolis, antiga Desterro, SC, Livro 2D, fls 232. Sepultado pela Ordem Terceira.

Constou no Assento de Batismo da filha Perpétua, de que Matheus era natural da Freguesia de Santa Beatriz, Ilha Terceira.


Roza do Sacramento Jaques

REGISTRO DE BATISMO

REGISTRO DE CASAMENTO

REGISTRO DE ÓBITO

Constou no Assento de Batismo da Neta Perpetua, filha de João de Ávila da Rocha, que Rosa é natural da Freguesia de Santa Beatriz, Ilha Terceira.
Rosa veio para o Brasil sem a companhia dos pais, que morreram em Santa Beatris, Ilha Terceira, Açores, Portugal.


Alferes José Pereira de Carpes

Casamento Catedral, Livro 4, 1798-1809, fls 172v.

REGISTRO DE ÓBITO
Termo de Inhumação do Cemitério Público de São José, SC, Brasil - período de 11/08/1859 a 06/06/1863, fls 13.

Constou o Posto de alferes, em 26/10/1843, no registro de Batismo da Neta Francisca Machado de Sousa, filha de Clarinda sincera do Sacramento Carpes.


LAGUNA PROCLAMOU A INDEPENDÊNCIA DO ESTADO CATARINENSE

A histórica sessão aconteceu em 29 de julho de 1839, tendo sido presidida pelo vereador Vicente Francisco de Oliveira e dela participado os vereadores Domingos Custódio de Souza, Antonio José de Freitas, JOSÉ PEREIRA DE CARPES, Floriano José de Andrade, Emanuel da Silva Leal. Deixou de comparecer sem causa justificada o vereador Antônio Joaquim Teixeira. Os vereadores haviam prestado juramento e investidos no cargo na Sessão Extraordinária do dia 27. Passou à história com o nome de "República ", mas também conhecida como "República Juliana", por ter sido fundada no mês de julho. Como presidente provisório foi eleito o Sr. Joaquim Xavier das Neves, em 7 de agosto, por 17 votos a favor contra outros 4 dados ao padre Vicente Ferreira dos Santos Cordeiro. O presidente eleito morava na Vila de S. João, e não chegou a ser empossado, posto que, além de ter titubeado em aceitar a indicação, residia muito distante de Laguna, próximo ao Desterro, o que permitiu ser coagido e ameaçado pelo legalista Presidente da Província de Santa Catarina. Assim, em virtude da ausência do presidente escolhido, assumiu o vice-presidente da jovem república, Padre Vicente Ferreira dos Santos, que como um dos seus primeiros atos decretou, após ouvir o Conselho Governativo, que a Bandeira Nacional fosse disposta horizontalmente, com as cores verde, branca e amarela, sendo o verde na extremidade superior.

Estas cores permanecem até hoje na bandeira do Município de Laguna, e seu brasão de armas traz as palavras dos decretos governamentais da Republica Catarinense de 1839: LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE.

vER ENDEREÇO http://www.paginadogaucho.com.br/bibli/anita-07.htm


Esperança Clara de Jesus Rebollo

OBS. ESPERANÇA CLARA DE JESUS, nome citado no batismo dos netos Maria e Jesuino, filhos de Luis de Santa Anna Carpes (Desterro, livros de 1837-1843/1843-1848, fls 163v e 034).

OBS. ESPERANÇA CLARA DE JESUS, nome citado no registro do seu casamento (Desterro, livro 4, 1798-1809, fls172v).


Jesuíno Pereira Carpes

REGISTRO DE BATISMO
Florianópolis, SC, Livro 12, 1802-1810, fls 132


Guilhermina Carpes

REGISTRO DE BATISMO
Florianópolis, SC, Catedral, Livro 12, fls 285


José Epiphanio Carpes

REGISTRO DE BATISMO

Registro de Casamento
Florianópolis, SC, Catedral, livro 18, fls 99 ***

REGISTRO DE CASAMENTO
Florianópolis, SC, BR, Livro 21, Fls 26 Casou com Carlota Bernardina da Silva aos 39 anos.

REGISTRO DE ÓBITO


Carlota da Silva Carpes

REGISTRO DE BATISMO

REGISTRO DE CASAMENTO
Florianópolis, SC, BR, Livro 21, Fls 26. Casou com José Epiphanio Carpes aos 21 anos.

REGISTRO DE ÓBITO

OBS. CARLOTA BERNARDINA DA SILVA
Constou no registro de casamento

Nome de solteira: Carlota Martinho da Silva


Polybio Carpes

REGISTRO DE BATISMO
Florianópolis, SC, Brasil, Catedral, Livro 34, 36


REGISTRO DE CASAMENTO

REGISTRO DE ÓBITO


Hercilio Carpes

REGISTRO DE BATISMO
Florianópolis, SC, Brasil, Catedral, Livro 37, pg 49

REGISTRO DE CASAMENTO

REGISTRO DE ÓBITO


Artur da Silva Carpes

REGISTRO DE BATISMO
Ribeirão da Ilha, Florianópolis/SC, Livro 12, 1892-1899, fls 40